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Desde que foi anunciada a ida de Magno Alves para o Fluminense me perguntam sobre o desempenho do atacante por lá. Até hoje não tinha escrito sobre o tema porque simplesmente não sei o que responder. E continuo sem saber.

Os anos de 2013, 2014 e 2015 foram muito bons para Magno no Ceará. E para o Ceará com Magno. Admirado, fundamental, 93 gols marcados e três títulos. Uma relação de sucesso depois de ruins passagens do jogador por Atlético-MG e Sport, mas que não foi suficiente para transformá-lo  em ídolo da torcida alvinegra, muito em função das constantes manifestações de amor ao Fluminense.

No Rio, Magno terá que provar ao técnico Ricardo Drubscky que será possível jogar ao lado de Fred e não brigar com ele pela titularidade. Não foram raras as vezes que o atacante demonstrou preferência em fazer dupla com um centroavante, tentando tabelas, oferendo opções e movimentação pelos lados da área. No Ceará, foi assim que se deu bem demais com Mota em 2013 e Bill em 2014.

Taticamente, o baiano não se dá tão bem jogando de costas para o gol. E apesar da ótima condição física para seus 39 anos não pode ter função defensiva importante, como acompanhar lateral adversário. Mas estamos falando de um cara talentoso demais para fazer gols de tudo que é jeito. Vai dar certo? Não sei, mas eu não duvido que ele possa ter sucesso.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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