O desafio do Fortaleza neste sábado era superar as ausências de Corrêa, Everton e Daniel Sobralense. Os três são os melhores jogadores da equipe, técnicos e com poder de decisão. Deste ponto de vista o time funcionou, até de forma surpreendente porque o setor ofensivo é o mais problemático do tricolor desde o começo da temporada. Ainda assim, a equipe marcou três gols -Lima, Pio e Maranhão – teve volume de jogo, com movimentação, deslocamentos e empenho. E teve superação para reagir quando ficou em desvantagem.

O sistema defensivo, entretanto, falhou, justamente o mais forte do time. Radar fez um gol contra bizarro, Adalberto errou feio no segundo gol do Vila Nova e a equipe permitiu ao time goiano outras boas chances de entrar na área e arremates de fora da área. Em alguns momentos o Fortaleza foi inferior taticamente, mesmo no Castelão. Faltou tranquilidade para tocar a bola com inteligência.

Tem sido raro em 2015 ver o time de Marcelo Chamusca falhar tanto, mas aconteceu. E preocupou. Melhor para a equipe que num dia em que o sistema ofensivo compensou. Sinal que nem tudo está perdido na frente e nem tudo está perfeito atrás.

Com seis pontos em dois jogos, o Fortaleza larga bem na Série C. Na próxima rodada o Fortaleza encara o Cuiabá, fora de casa, dia primeiro de junho.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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