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Quando chegou ao Ceará para a temporada 2015 – indicado pelo técnico Dado Cavalcanti – Marinho chegou sem muito cartaz. O jogador vinha de um ano com muitas contusões musculares e apenas na reta final da Série B teve algum destaque atuando pelo Náutico.

O atacante não começou o ano como titular, mas suas boas atuações quando entrava no decorrer da partidas rapidamente o transformaram em peça fundamental do time, especialmente quando Silas foi contratado.

O título da Copa do Nordeste, um dos principais da história do Ceará, contou muito com a participação de Marinho que, nesta semana, teve confirmada a ida para o Cruzeiro. Por 50% dos direitos federativos o clube mineiro pagou multa no valor de um milhão e duzentos mil reais. Os outros 50% pertencem a um grupo de empresários.

Por não ser um clube formador, foi a maior negociação da história do alvinegro, não apenas pelo valor recebido direto no caixa, mas porque jamais um atleta que ficou tão pouco tempo no clube – nem seis meses – rendeu tanto dinheiro.

Se hoje lamenta e com razão o prejuízo técnico de perder um jogador fundamental, especialmente estando na zona de rebaixamento e numa situação muito ruim em campo, a contratação de Marinho serve como parâmetro de sucesso e custo benefício, ao contrário dos reforços anunciados recentemente pelo Ceará para a disputa da Série B.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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