Na vitória sobre o Icasa por 2×0 o Fortaleza voltou a mostrar um futebol de intensidade ofensiva. Criou muito mais do que o placar mostra diante de um adversário frágil. Maranhão, só ele, perdeu pelo menos quatro chances de gol claras, situações que não podem ocorrem em partidas decisivas.
E quem resolveu a partida fazendo o segundo gol? O zagueiro Lima, que já tem seis em 2015. Ao lado de Lima, os outros defensores da equipe – considero os laterais e zagueiros da primeira linha de quatro, além de volantes de marcação – somam 15 tentos marcados na temporada.
Entre os zagueiros, Adalberto fez dois gols e Genilson marcou uma vez. Nas laterais, Tinga e Thalyson fizeram um gol cada. Wanderson, negociado com o futebol da Coreia, fez dois. Entre os volantes, Vinicius Hess e Corrêa marcaram uma vez também. Além dos gols, os defensores colaboram com assistências. Corrêa é o líder da equipe. Parece que quanto mais velho, melhor bate na bola. São nove passes para gols. Adalberto tem quatro assistências, número significativo para um zagueiro. Já Tinga acertou três assistências.
A construção de um time organizado, como é o Fortaleza de Marcelo Chamusca, passa demais pela colaboração de todos os setores da equipe também quando o time tem a bola, não apenas na marcação e recomposição. Com os atacantes em falta durante toda a temporada, os defensores assumiram a responsabilidade.
Méritos para o Chamusca, que faz muitas jogadas ensaiadas, e para o Correia, nas cobranças de faltas e escanteios.
Ano passado o dono da bola era o marcelinho paraíba, quando o Correia sempre teve um melhor aproveitamento. Talvez um dos motivos de nossa não subida.
Enquanto o Lúcio Maranhão é criticado por não fazer gols, o Maranhão é titular absoluto, perdendo uma carrada de gols e não sendo criticado.
Essa é a vantagem do LEÃO DE AÇO na temporada. É a compensação pela falta de gols dos homens de frente. Entenda-se LÚCIO MARANHÃO.
Todos os SETORES do time já fez gol. Menos o GOLEIRO.
E olhe que o DEOLA teve a oportunidade, e perdeu aquele penalte horroroso na Copa do Brasil, que custou a nossa desclassificação.
Perdeu o penalte, e a posição em definitivo.