Os péssimos resultados do Ceará na segunda divisão permitem várias análises, todas elas já foram e têm sido discutidas aqui no blog e no programa Futebol do POVO, exibido ao vivo de segunda à sexta na TV O POVO, Esporte Interativo, EI PLus e EIMAXX2, sempre às 18h.

A participação de quem comenta nas mais diversas plataformas ajuda demais, faço questão de agradecer, ainda que eu responda a minoria dos tópicos abertos. Leio tudo, fiquem certos.

Ao assunto do texto, portanto. Nesta terça-feira o Ceará encara o Paysandu, seu jogo número 22 na Série B. Nos 21 anteriores, em apenas quatro a equipe saiu de campo sem sofrer gols. Por mais que o ataque tenha um desempenho ruim – 21 tentos, um por partida – o sistema defensivo é onde se encontra o caos da equipe.

A desorganização tática é total. O time, pior defesa da Série B, leva gols de todas as formas possíveis. São 36 sofridos, uma média absurdamente alta de quase dois por jogo, independente dos goleiros ou zagueiros que joguem. Apenas contra o Atlético-GO e o Botafogo em casa, além das partidas diante do ABC e do Boa, quando atuou como visitante, que a equipe saiu sem ter a rede balançada.

Dos 36 gols que o Ceará tomou na campanha, 18 foram em casa, o que dá a dimensão de que, como mandante, o time se expõe demais. Para conseguir as nove vitórias nos 17 jogos que faltam para ter alguma chance de não ser rebaixado será fundamental para o alvinegro resolver essa questão.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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