No ano passado, boa parte dos torcedores do Fortaleza e também no clube comemoram enfrentar o Macaé no mata-mata decisivo que levaria o time para a Série B. O fato já tinha ocorrido em 2012, quando o Oeste foi bem recebido como o adversário a ser batido. Os argumentos foram parecidos: adversários sem tradição e torcida, além de não colocarem medo no aspecto técnico.

Os dois exemplos representaram eliminações do Fortaleza no mata-mata após boas campanhas na primeira fase. Nas demais edições da Série C, desde que o tricolor caiu em 2009, o time não chegou na fase decisiva, portanto, as lições de 2012 e 2014 são muito lembradas.

No domingo, por volta das 21h, o Fortaleza conhecerá seu adversário no mata-mata e certamente torcedores, dirigentes, comissão técnica e jogadores não vão gostar de nenhum adversário. E nem devem. Do outro lado estará uma equipe do Sul ou do Sudeste do país em busca dos mesmos objetivos do tricolor. Não faz qualquer sentido uma análise nesse sentido simplesmente porque é um novo torneio de dois jogos, nada mais do que isso.

A declaração do gerente de futebol do Fortaleza, Júlio Manso, ao caderno de esportes do Jornal O POVO, edição desta quinta-feira, é sintomática e relevante:

“O exemplo do ano passado é muito simbólico. Na época, respeitamos muito o Macaé, mas ele era considerado o adversário ideal em relação a viagem, campo de jogo e ao próprio time que não estava bem na competição. Essas coisas vão nos dando lição de que não podemos escolher adversário. Qualquer um que vier, vamos estar prontos”.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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