Campo e bola. Confrontos técnicos e táticos entre jogadores e comissões. Disposição, alma e entrega. Competência, inteligência e contar com a sorte para que o árbitro não atrapalhe. É esse conjunto de fatores que efetivamente vale quando pensamos em decisões, como as que vão enfrentar Fortaleza e Brasil no próximo sábado e no dia 17, na disputa por uma vaga na Série B 2016.

O tricolor já está completamente concentrado e blindado. Treinos na região metropolitana de Porto Alegre serão todos fechados. Cidade não anunciada, hotel menos ainda. Nenhuma informação sobre a formação que Chamusca vai utilizar nos trabalhos será divulgada.

São medidas jamais tomadas pelo Fortaleza nestes seis anos de Série C, mas que ganham importância justamente pelo ineditismo e organização prévia. É a tentativa de algo novo , da fuga completa do oba-oba, de expectativas da torcida, um distanciamento profissional necessário, que busca reforçar compromissos, proteger e revestir o elenco cinco dias antes do confronto em Pelotas, onde o grupo chega sexta-feira sem revelar o horário.

Alguns podem e têm o direito de achar exagero, excesso de zelo, até porque, volto a salientar,  nada disso ganha jogo, mas pode ajudar bastante. E se não fizer bem, mal não fará. As cartas estão na mesa.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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