Não há dúvida: a partida que o Ceará faz neste sábado contra o Macaé é das mais importantes de sua história centenária. Negar isso é ignorar o óbvio.

Vale demais. Vale muito. Vale um ano, uma história.

A manutenção dos melhores jogadores do elenco em 2016; a permanência de Lisca, o técnico e maior responsável pela reação improvável nas mais recentes oito rodadas, situação que deixa o clube dependendo apenas de suas forças; o recebimento de pelo menos cinco milhões de reais, que será a cota dos times da Série B a partir do ano que vem; e o orgulho de seus torcedores e do clube, atual campeão da Copa do Nordeste, para muitos o título mais relevante entre todos do alvinegro, e que jamais foi rebaixado para a Série C.

Time por time, condição por condição, fase por fase, o Ceará é superior ao Macaé, mas a necessidade de vitória equilibra, pelo menos antes da bola rolar. Não dá para esperar outra postura do alvinegro que não seja a proposição ofensiva contínua. O time do Rio de Janeiro tem a sua qualidade, especialmente ofensiva.

Com 66,6% dos pontos conquistados desde que Lisca assumiu (cinco vitórias, duas derrotas e um empate) o Ceará não vai acabar se o rebaixamento vier, tem estrutura para suportar, mas ficar na Série B significa uma injeção de ânimo absurda para 2016. Seria uma segunda chance para corrigir – sem sofrer na terceira divisão – tantos erros cometidos na temporada pós título regional.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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