A inteligência do Ceará para controlar o jogo e a fragilidade ofensiva do Joinville. Com essa combinação o alvinegro conseguiu confirmar muito tranquilamente a vaga na terceira fase da Copa do Brasil nesta terça-feira, no Castelão. Mais 660 mil reais na conta e a chance de passar por Botafogo-PB ou River-PI para ficar entre os 16 melhores da competição.

Não foi um jogo de entrega física das duas equipes, pelo contrário. O que se viu foi uma partida disputada em ritmo lento, com faltas demais (39 no total) e pouco brilho técnico. Nem parecia a volta de um mata-mata. Melhor para o Ceará, que não correu riscos mesmo com um primeiro tempo bem ruim, rodou a bola com consciência quando a tinha,  ficou com 56% de posse, finalizou 11 vezes contra apenas sete do time catarinense (que, repito, mostrou um futebol bem ruim, desconectado) e teve em Éverson um goleiro que pouco trabalhou, com exceção de uma defesa excelente no primeiro tempo, com a partida em 0x0.

Tomas Bastos fez um gol bonito. O jogador ganhou a vaga de Assisinho e deixou a sua marca em ótimo passe (mais um) de Serginho. Quando foi contratado, comentei no Futebol do POVO que podia entregar a camisa de titular para ele. É um atleta com ótimo poder de finalização e movimentação. Foi assim, num chute forte e confiante, que TB definiu a vitória do Ceará.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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