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Até o jogo Ceará e São Paulo pelo Campeonato Brasileiro de 2010, primeira divisão, nenhuma renda em jogos de futebol realizados por aqui havia ultrapassado a casa do um milhão de reais. Naquela oportunidade, dia 24 de outubro, no Castelão, o borderô registrado na CBF apontou R$ 1.118.960,00. Foi um marco financeiro atingido.

De lá pra cá,  pesquisando com a ajuda do estatístico Thiago Minhoca, mais 11 rendas (12 no total, portanto) ultrapassaram o um milhão de reais (se é que nós não estamos esquecendo de alguma outra): três na Copa do Nordeste, três no cearense, três na Série B, duas na Série C e uma na Série A.

Destas, oito envolvem partidas em que o Ceará foi mandante. Três envolvem o Fortaleza como mandante, além de um Clássico-Rei disputado no dia 3 de maio de 2015, final do estadual cearense, que rendeu R$ 1.169.467,00.

De todas essas rendas (observe o quadro acima, ordenado da maior para a menor renda entres as que passaram o milhão de reais, sem levar em conta a atualização monetária), apenas uma registrou mais de dois milhões de reais, justamente a do ano passado, quando o Fortaleza empatou com o Brasil no Castelão sem gols e permaneceu na Série C: R$ 2.582.575,00. 

Para a partida contra o Juventude, no dia 9 de outubro, o Fortaleza manteve exatamente os mesmos preços de 2015, maiores do que os de 2014, diante do Macaé. A diretoria entendeu que a crise no país pedia a manutenção dos valores. Restando mais de 10 dias para a partida, cerca de 20 mil ingressos já foram comercializados. Caso o público cumpra as expectativas e passe dos 63 mil pagantes, há a possibilidade do recorde histórico de renda do futebol cearense ser batido.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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