Ao trocar o Fortaleza na véspera do mata-mata da Série C pelo Figueirense, lutando contra o rebaixamento na Série A, o técnico Marquinhos Santos usou seu livre arbítrio e o direito de ir e vir de qualquer cidadão que não esteja detido.

Deixou pelo caminho muitos torcedores revoltados pelo momento em que o Fortaleza estava, mas também teve compreensão por optar por um desafio importante na primeira divisão, além de melhorar sua situação salarial.

Sua missão em Santa Catarina, pelo menos por enquanto, não vai bem. Quando Marquinhos Santos chegou, o Figueirense estava na 17a colocação, com 28 pontos em 26 jogos, média de 1,07 ponto por partida. Já nas oito rodadas com o novo técnico, a equipe somou apenas cinco pontos em oito jogos, média de 0,62 ponto por partida. Agora, com 33 pontos, a equipe está em 18o. lugar, seis pontos atrás do Vitória, primeiro time fora da zona de rebaixamento, correndo risco enorme de cair.

Evidente que o elenco do Figueirense é limitado e Marquinhos Santos não pode ser responsabilizado diretamente pela eventual queda, mas o trabalho do treinador, que foi contratado com missão imediatista, não tem dado resultado.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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