Ocorreu uma modificação na divisão de cotas do Campeonato Brasileiro da Série B. A partir deste ano a colocação da equipe na temporada passada (na competição, não no ranking) vai ter influência no valor a receber no ano seguinte. A decisão foi do Conselho Técnico dos clubes da Segundona, em reunião na CBF nesta semana.

O que mudou é que 18 times (as exceções são Internacional e Goiás, com valores muito maiores em função do protecionismo de sempre, respectivamente R$ 60.000.000,00 e R$ 35.000.000,00) iriam receber R$ 5.200.000,00 cada, ou seja, cota igualitária. Agora, os times rebaixados da Série A terão valores maiores e os times que vierem da Série C, valores menores. Os demais, que permanecerem na Série B, terão uma pequena variação por colocação.

Para o Ceará, em 2017, a nova regra de distribuição de renda não modificou o valor que será recebido. Pela determinação anterior, o departamento financeiro liderado por João Paulo Silva contava com a cota de R$ 5.200.000,00, valor exato do que será destinado ao clube com as novas diretrizes. Entretanto, o Alvinegro receberá mais apenas do que as equipes que vieram da Série C.

Ficou assim a nova composição (entre parênteses, a informação da posição de cada clube em 2016):

1 – Figueirense (18º na A) – R$ 6.400.000,00
2 – Santa Cruz (19º na A) – R$ 6.200.000,00
3 – América-MG (20º na A) – R$ 6.000.000,00
4 – Náutico (5º na B) – R$ 5.800.000,00
5 – Londrina (6º na B) – R$ 5.600.000,00
6 – CRB (7º na B) – R$ 5.400.000,00
7 – Ceará (8º), Vila Nova (9º), Luverdense (10º), Criciúma (11º), Brasil (12º), Paysandu (13º), Paraná (15º) e Oeste (16º) – R$ 5.200.000,00
8 – Guarani, ABC, Boa e e Juventude (times vindos da Série C) – R$ 4.100.000,00

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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