Os técnicos de Fortaleza e Ceará não precisaram de muito tempo e depois de breve observação nas primeiras partidas que comandaram já deram o veredito: contratações, mais do que necessárias, são essenciais.

O primeiro a se manifestar foi Marquinhos Santos. O técnico não teve qualquer influência na montagem do elenco atual tricolor e encontrou uma equipe muito abaixo tecnicamente do que gostaria, inclusive na comparação com os jogadores que comandou em 2016. César Sampaio, executivo de futebol, se afastou do clube (ou melhor, teve seu contrato encerrado unilateralmente).

Givanildo também deixou claro sua insatisfação com o que tem à disposição. Assim como Marquinhos, não participou da montagem do elenco alvinegro. Ao repórter Danilo Queiroz, da Tribuna Band News, lá em Porto Alegre após o empate por 1 a 1 diante do time C do Grêmio, não disse em quais posições quer reforços, mas afirmou que eles precisam chegar. É necessário qualificar o time.

Substitutos dos extremamente criticados Gilmar dal Pozzo e Hemerson Maria, os atuais técnicos de Ceará e Fortaleza não chegaram desavisados aos clubes. Sabiam exatamente o que iriam encontrar e têm obrigação da melhorar o desempenho independente de qualquer situação. A falta de qualidade, entretanto, ficou escancarada. Agora, até mesmo para se protegerem de críticas, já tratam de deixar claro que sem reforços de qualidade a situação seguirá complicada.

Fazia tempo que Ceará e Fortaleza não tinham problemas tão parecidos em uma mesma temporada e o eventual título estadual de um ou de outro servirá para muito pouco. Os torcedores querem bem mais.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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