Contratado neste domingo para ser o terceiro treinador do Ceará em menos de seis meses de temporada – Gilmar dal Pozzo e Givanildo Oliveira foram demitidos – Marcelo Chamusca desperta o interesse da diretoria do Alvinegro desde os tempos em que treinava o Fortaleza, em 2014.

Antecessor de Robinson de Castro na presidência, Evandro Leitão já tinha conversado com o técnico em outras oportunidades. Agora o atual mandatário, igualmente admirador do trabalho do baiano, consegue trazer Chamusca que, na corda bamba no Paysandu, mesmo tendo sido campeão paraense, viu uma oportunidade de começar um novo trabalho e ganhar fôlego na carreira.

Na avaliação dos dirigentes do Ceará, Chamusca fazia o Fortaleza atuar bem e encarar o Alvinegro ainda que tivesse um elenco inferior tecnicamente e com menos condições financeiras. Foi assim que conquistou o título cearense em 2015.

Contratar profissionais que atuaram no rival não é – e nem deve ser efetivamente – um problema para Ceará e Fortaleza. Seus dirigentes, pelo contrário, parecem ainda mais satisfeitos quando conseguem fechar compromisso com treinadores e atletas que passaram pelo principal adversário.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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