O jogador mais importante do ataque do Ceará nesta Série B falhou neste sábado, na Vila Capanema. Roberto, artilheiro da equipe na competição com três gols marcados e dono das atuações mais lúcidas no setor, perdeu três grandes oportunidades para marcar quando a partida diante do Paraná estava 0x0, no primeiro tempo. E gols perdidos fazem muita falta e patrocinam o ditado mais certeiro que o futebol conhece: quem não faz, toma. Não há para onde correr.

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O gol do Paraná, que saiu aos sete minutos do segundo tempo, quando o Ceará caiu de produção e criou menos, foi marcado por Renatinho, cobrando pênalti. Pedro Ken foi infantil ao puxar a camisa do jogador do adversário de forma evidente dentro da área e na cara do árbitro. Não havia qualquer necessidade. A queda do atacante do Paraná não aconteceu por causa do puxão, evidente, mas o ato de puxar a camisa já é falta. Não há argumento, em que pese os jogadores comandados por Marcelo Chamusca terem reclamado muito, inclusive após a partida.

O Ceará, no geral, fez uma partida segura defensivamente. Equilibrou posse de bola, finalizou tanto quanto o Paraná, fez menos faltas e trocou mais passes certos. Mas, para além das falhas de Roberto, o meio-campo criativo funcionou pouco, os laterais não ajudaram ofensivamente. Faltou talento.

Com a derrota, o Alvinegro segue com 15 pontos e numa Série B tão equilibrada, perde a oportunidade de somar pontos numa partida em que isso era amplamente possível. Agora são 10 encontros contra o Paraná em Curitiba, seis empates e quatro vitórias do Tricolor. No próximo sábado o Figueirense será o adversário do Ceará, em Florianópolis. No dia 11, Ceará x Inter.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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