A contratação de Magno Alves para a atual temporada não foi um equívoco da diretoria do Ceará. O jogador chegou com a mesma missão que tem feito bem em toda carreira, ou seja, marcar gols. Foi assim por todos os clubes que passou, inclusive no Alvinegro. Não por acaso, o atacante é o sexto jogador com mais tentos marcados pela equipe: 101.

Neste ano, entretanto, era impossível prever a má fase de Magno. São 16 jogos seguidos sem balançar as redes, mais de 100 dias – a vez mais recente foi em 16 de abril, no 2 a 0 sobre o Guarani de Juazeiro. Ainda assim, e pela já conhecida ineficiência dos demais atacantes do Ceará, ele é o artilheiro do time em 2017, com oito gols, sete marcados no Campeonato Cearense e um na Primeira Liga.

Ao deixar Magno no banco ou nem acioná-lo para a relação dos disponíveis, Marcelo Chamusca não comete injustiça. É apenas o retrato do momento que, eventualmente, pode ser revertido. Na Segundona, o atleta atuou 859 minutos. Foram 13 finalizações, sete certas e seis erradas. Entre elas, várias oportunidades claras perdidas.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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