Restam quatro rodadas para o fim da primeira fase da Série C e o assunto mata-mata, que jamais sai de cena, volta com força na reta final.

Com 23 pontos, na terceira colocação do Grupo A, o Fortaleza não perde faz cinco partidas e encara uma sequência difícil diante de Sampaio Corrêa, CSA, Confiança e Moto Club em busca da classificação para a segunda fase. Com mais cinco ou seis pontos, se garante.

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Paulo Bonamigo não esconde que deseja terminar em primeiro ou segundo lugar para decidir em casa o acesso. O técnico tricolor tem dito que tabu é pra ser quebrado. Em conversa com o Blog no fim de junho, foi firme. “Histórico foi feito para ser quebrado. Nada é para sempre”, avisou.

Os torcedores ficam divididos. Não são poucos os que gostariam de ver o elenco decidindo longe de seus domínios, uma combinação de superstição com desejo de menos pressão para a equipe atuar como mandante, já que o Fortaleza foi eliminado por Oeste (2012), Macaé (2014), Brasil-RS (2015) e Juventude (2016) atuando a segunda partida em casa.

O atual regulamento da Série C está em vigor desde 2012. Foram, no total, 20 confrontos de quartas de final que decidiram acesso. Destes, 11 clubes que avançaram à semifinal e subiram para a Série B haviam terminado a fase inicial em 3º ou 4º lugar. Outros nove clubes, portanto, ficaram em 1º ou 2º.

Não há lógica, portanto. O importante é estar no mata-mata, independente da posição. Ele tem vida própria e guarda pouca relação com o que ocorreu anteriormente numa competição de regulamento misto. Planejamento e capacidade são colocados em duas partidas e não dá pra ignorar os aspectos subjetivos e imprevisíveis do jogo. Quem joga bem ou mal pode reverter isso em segundos. É o futebol.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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