Dos 20 tentos que o Fortaleza marcou na Série C em 18 jogos, 15 foram feitos no segundo tempo. Os 75% dos gols anotados depois do intervalo revelam aspectos positivos: preparo físico bom e insistência na busca pelo resultado.

Estratificando a partida em seis partes iguais levando em conta o tempo regulamentar de um jogo, a maioria dos gols do Fortaleza na competição – oito (40%) – saiu depois dos 30 minutos do segundo tempo, corroborando com o fato do time insistir até o final.

Os números também mostram de maneira clara uma impressão geral para quem acompanha todos os jogos do tricolor: o Fortaleza, independente do esquema e do treinador, tem tido atuações ruins nas etapas inicias das partidas. Falta concentração e o elenco entra disperso, demorando para compreender a tática adversária.

Contra o Tupi, neste sábado, a lógica manda o time ter serenidade porque nada será decidido. É esse o discurso do técnico Antonio Carlos Zago para os jogadores. Entretanto, um resultado contundente de qualquer dos lados encaminha bem demais a classificação para a Série B.

Em tempo: dos 21 gols que o Tupi marcou na Série C, 14 foram feitos na segunda etapa, ou seja, dois terços. É também um número alto.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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