O acesso para a Série B, a contratação de Rogério Ceni e o ânimo do torcedor são os principais caminhos para a diretoria do Fortaleza acreditar e trabalhar para que os atuais 12.762 sócios se transformem em 20 mil a partir de maio, quando a Segundona tem início.

Atualmente o valor mensal que o clube  tem com receita do programa é de R$ 350 miil livres. Caso o objetivo de 20 mil sócios seja alcançado, o valor passará para algo em torno de R$ 550 mil.

Há uma meta preliminar para que os sócios sejam 15 mil durante o Campeonato Cearense, que tem apelo menor do que a Série B. Além disso, a imagem do técnico Rogério Ceni, a partir de 26 de dezembro, quando chegar, será ainda mais utilizada nas campanhas para atrair o torcedor.

A diretoria de marketing do clube tem um desafio grande porque precisa comunicar bem ao torcedor – e de forma perene – as oportunidades de se associar. Trata-se de um público complicado – como é na maioria dos clubes brasileiros – porque depende do sucesso em campo para crescer e renovar.

Desde março do ano passado a gestão do programa de sócio do Fortaleza é do próprio clube. Na base há 33 mil pessoas que um dia passaram pelo programa, mas o time trabalha na divulgação apenas dos adimplentes. O contrato com o Movimento por um Futebol Melhor (MPFM) venceu e ainda não se tem definição sobre a renovação. Por isso que o número de 10.430 sócios no site do MPFM está desatualizado e se refere ao ano passado.

About the Author

Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

View All Articles