Ricardinho; foto de Julio Caesar – O POVO

Atual fornecedora do material esportivo do Ceará e de mais nove clubes brasileiros – Paraná Clube, Botafogo, Atlético, Vitória, Remo, Náutico, Goiás, Guarani e Brasil-RS – a Topper tem procurado as diretorias dos times para renegociar contratos ou até mesmo rescindi-los.

De acordo com apuração do jornal mineiro Hoje em Dia, a marca pode até diminuir seu portfólio para duas ou três equipes a partir de 2018, ficando com Atlético-MG, Botafogo e Remo. Paraná e Goiás já ouviram da empresa que o objetivo é diminuir o volume de material cedido, mudando o acordado. A empresa, ao que tudo indica, dimensionou para cima os valores acertados anteriormente e agora tenta reverter o quadro.

O Ceará está atento e também foi procurado para conversas iniciais. Caso não aceite – e não tem obrigação de aceitar – as novas condições que a empresa quer implementar, o Alvinegro tem o direito de seguir recebendo o previsto na íntegra ou exigir a quebra do contrato com o pagamento da multa que não é menos de R$ 1 milhão, de acordo com apuração do Blog. Assim, ficaria livre para investir na sua marca própria ou assinar com outra empresa.

O compromisso do Ceará com a Topper vai até 2019.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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