Há que se reconhecer: no Ceará, o esforço para recuperar Cametá foi grande. Diretoria, comissão técnica e jogadores deram oportunidades ao atleta, mas ele não aproveitou. O resultado foi a impossibilidade completa do jogador atuar pelo time em 2018.

Ativo do clube – tem contrato até 2019 – o Ceará conseguiu emprestá-lo para o Avaí, que procurava no mercado um lateral direito.

A notícia agradou ao elenco, que não vai precisar mais se preocupar com os casos de indisciplina do jogador. Para quem não lembra, o líderes do grupo participaram, ano passado, do afastamento do atleta. Ele representava justamente o oposto do comportamento geral do grupo que subiu para a Série A do Campeonato Brasileiro. Marcelo Chamusca também teve sua paciência esgotada e não ia mais trabalhar com Cametá. O aviso era claro.

Em Santa Catarina o lateral terá nova chance. Nem todo mundo tem mais de uma oportunidade na vida. Caso mostre gratidão e vá bem no aspecto disciplinar, surgirá o outro desafio, talvez até mais difícil: superar suas deficiências técnicas para conseguir valorização e gerar algum dinheiro ao Ceará numa eventual venda.

No fim de 2016 e no começo de 2017 o Botafogo mostrou interesse pelos direitos de Cametá, mas como não quis pagar a multa integral, o negócio não se concretizou.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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