A classificação do Ceará para a terceira fase da Copa do Brasil, além de garantir a ótima cota de R$ 1.4 milhão ainda permite ao time lutar por mais R$ 1.8 milhão caso passe pelo Atlético-PR, desta vez em jogos de ida e volta, com o segundo disputado no Castelão (sorteio já definiu assim). O time de Curitiba passou pelo Tubarão também nesta quarta-feira vencendo por 5 a 4, em uma partida memorável, daquelas que só vendo para acreditar.

O time de Marcelo Chamusca foi melhor durante todo o encontro em Londrina, mas saiu atrás do placar por um erro grave da arbitragem, que validou gol ilegal de Carlos Henrique na primeira etapa. Grave porque, apesar de difícil, o lance foi bem na frente do auxiliar, que está lá justamente para tal função.

No mais, o que se viu foi um Ceará com muito mais volume de jogo, troca de passes, ultrapassagens corretas, perdendo mais de 10 oportunidades reais para marcar e atacando demais pelas laterais, tanto que Rafael Carioca e Pio muitas vezes subiam juntos. O meio-campo falhou na criação porque Wescley e Juninho erraram passes em demasia, mas foi justamente a categoria de Juninho na bola parada que empatou a partida para o Ceará, já no segundo tempo. Com a expulsão de Germano (aquele, ex-Ceará), que tinha perdido um pênalti ainda na primeira etapa, o domínio do Alvinegro ficou ainda mais nítido e o tento de Arthur – cabeçada de manual, mostrando como ele sabe finalizar bem – deu a vitória justa e que poderia e deveria ter sido muito mais tranquila.

Novamente destaque para o trabalho de Marcelo Chamusca (que ainda sofre com críticas descabidas sem o menor sentido) e da comissão técnica, incluindo a preparação física . Foi o 13º jogo da temporada e até agora todos os objetivos traçados foram cumpridos.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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