Empate acabou não sendo bom resultado nem para Ceará nem América-MG. Foto: Mateus Dantas/O POVO.

O recente boletim divulgado pela Comissão de Arbitragem da CBF informando que os dois gols do Ceará no empate em 2 a 2 contra o América-MG foram irregulares é um atestado de incompetência pelo baixo nível técnico da arbitragem brasileira.

O Ceará não tem culpa de ter sido beneficiado pelas marcações do árbitro goiano Eduardo Tomáz de Aquino Valadão. Assim como também não deve se ver como vítima de conspiração quando for prejudicado.

Os lances evidenciam como os árbitros brasileiros são mal preparados e erros acontecem e acontecerão contra e a favor. É assim com todos os clubes.

Mais que isso, desmistificam também a máxima “Contra Tudo e Contra Todos” que é constantemente adotada pelos clubes como slogan de vitimismo ante erros de arbitragem contra suas agremiações.

Além do jogo contra o América-MG, o Vovô também foi beneficiado no empate em 1 a 1 contra o Corinthians, em que não foi marcado pênalti de Richardson em Pedrinho. O time que é visto como o mais beneficiado pela arbitragem no país foi prejudicado em casa contra o vice-lanterna do campeonato.

Por outro lado, o Ceará também foi prejudicado pela arbitragem recentemente. Na Copa do Nordeste, teve o gol do zagueiro Luiz Otávio mal anulado, quando a partida estava 2 a 2 e o tento deixaria o Vovô em vantagem no duelo.

Sem que haja comprovação de má fé ou de desonestidade dos árbitros, como há no escândalo no futebol paraibano (e pode ser que haja em vários outros cantos), o que resta é acreditar que os erros são frutos da falta de capacidade que os apitadores brasileiros têm para a função.

E isso não é novidade.

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André Almeida

É jornalista, repórter do Jornal O POVO e comentarista do Futebol do Povo. Análise baseada em fatos, estatísticas, scouts, números, esquemas e comportamentos táticos. Futebol é isso.

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