Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco

Técnico do Ceará para a continuação da Série A, Jorginho chega ao clube precisando reerguer seu trabalho. Grande jogador na lateral direita e no meio-campo, ainda não fez na carreira de 13 anos como treinador nada parecido com seu desempenho como atleta.

Suas melhores passagens no Brasil – ganhou dois títulos no Japão pela Kashima Antlers em 2012 – foram pelo Figueirense, na Série A em 2011 e em alguns momentos no Vasco (2015 e 2016, com título estadual e boa Série B). No Flamengo ficou pouco, mas a eliminação do estadual em 2013 e o ruim início de Série A culminaram em demissão precoce. No mais, seus trabalhos têm aproveitamento baixo de pontos, usualmente montando suas equipes no 4-2-3-1, com variações para o 4-3-3 ou 4-4-2. Deixou o Bahia em 2017, seu clube mais recente, com apenas 38% dos pontos conquistados. No Goiás, em 2010, e na Ponte Preta, em 2013, ficou em torno de 37%, em que pese ter chegado à final da Copa Sul-Americana com os dois clubes.

O Ceará também precisa muito de Jorginho, o que torna o cenário da relação equânime. Seu objetivo principal é reverter os atuais 16,7% de aproveitamento apresentados na Série A, além de confirmar a vaga nas semifinais da Copa do Nordeste.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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