Foto: Fco Fontenele

São muitos os significados da vitória do Ceará sobre o Palmeiras por 2 a 0, neste sábado, em um Castelão que segue com um gramado muito inferior ao que deveria ter. Chega a ser inacreditável que passou por reforma durante a Copa América e que era um tapete na Copa do Mundo 2014.

Todos os setores do time de Enderson Moreira, que não vencia desde a sexta rodada, quando bateu o Avaí por 2 a 1, atuaram muito bem. Defensores, meio-campistas e atacantes tiveram plena noção tática do plano traçado para enfrentar o Palmeiras e foram cirúrgicos, além de deixaram a alma em campo, situação reconhecida pela torcida – foram 32287 pessoas presentes, para uma renda de R$ 958.408,00.

Destacar individualmente alguns atletas é preciso: Luiz Otávio, Valdo, William Oliveira e Matheus Gonçalves jogaram uma barbaridade.

O Palmeiras, elenco mais caro do continente, não perdia na Série A desde o ano passado (33 jogos) e não foi melhor do que o Alvinegro em nenhum momento da partida, nem quando tinha mais atacantes e perdia por 1 a 0, tentando pressionar.

É uma atuação que precisa ficar na memória do elenco do Ceará até o fim do campeonato. Ela tem potencial para alavancar a confiança. O aproveitamento atual (são 14 pontos em 11 jogos, ainda abaixo dos 50%) pode melhorar e com o nível de atuação deste sábado é bem possível.

About the Author

Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

View All Articles