Independente do pênalti não marcado a favor do Ceará na segunda etapa – Tiago Volpi derrubou Fellipe Cardoso – o time de Enderson Moreira teve uma atuação elogiável no Morumbi. Diante do São Paulo, o Alvinegro mostrou um desempenho tático excelente, superando até algumas atuações individuais abaixo do esperado tecnicamente.
Quando sofreu o gol de Daniel Alves na reta final do primeiro tempo, uma falha dupla de Ricardinho e Luiz Otávio que furaram passe de Juanfran, o Ceará – conduzido por Samuel Xavier, Fabinho, Ricardinho e Galhardo – era mais time, tanto que Tiago Volpi já era o melhor em campo, situação que prosseguiu no segundo tempo.
Bem organizados e sem qualquer tipo de intimidação, os jogadores alvinegros ocuparam o campo defensivo do São Paulo tendo ou não a posse de bola. Chances foram criadas pelos lados do campo, frutos de tabela, em chutes de fora da área e entrando também pelo meio da zaga tricolor. Não por acaso a equipe finalizou 10 vezes e teve 11 escanteios a seu favor, contra 12 finalizações e cinco escanteios do São Paulo, dados que mostram equilíbrio na peleja.
Olhando apenas os números, fora de casa o aproveitamento do Ceará é ruim. São cinco derrotas, um empate e uma vitória, mas o nível de atuação contra o São Paulo, se mantido nos próximos confrontos, abrem ótimas perspectivas para a continuidade da Série A
Os dois times locais não estão sabendo jogar a série A. Há jogos onde o empate é, sim, bom negócio.
Vou mostrar 4 jogos onde se o CSC quisesse, pelo desenho do que foi o jogo, ele poderia perfeitamente trazer um empate.
Cruzeiro, Atlético-MG, Inter, Vasco e Goiás. Vamos ainda dar o benefício do erro e dizer que, desses 5, em 3 ele conseguisse empates. Teria 23 pontos e estaria 10 pontos (mais de 3 rodadas) longe da zona de rebaixamento.
Um jogo como o de ontem, por exemplo, não é jogo pra Felipe Cardoso entrar como titular e nem muito menos o Ricardinho. Era para W. Oliveira e Mateus Gonçalves (aberto pelo lado esquerdo, Lima mais centralizado e Galhardo no “comando” do ataque). Nem sempre fora de casa seria necessário jogar assim. Aliás, não é só por ser fora de casa. Contra o Flamengo em casa (onde o empate seria também bom negócio também) eu iniciaria o jogo desse jeito também. Um time mais leve e um meio campo mais pesado. Esses jogos contra times que estão no g6 o empate (seja onde for) é bom negócio.
NO mais, o time do Ceará (como eu venho dizendo desde antes da parada da copa américa) é um bom elenco… dizia e continuo dizendo que é mau utilizado, pois o técnico coloca suas ideias acima das necessidades do CLUBE (arriscando perder pontos quando poderia empatar) e do time.
Erro no último parágrafo, 1 vitória não 1 derrota.
Alguém viu e analisou outro jogo, eu observei em menos de cinco minutos, o Ricardinho errar em sequência 3 passes errados, um deles quasse redonda em gol do São Paulo, afora outros erros , tinha hora que dava sono, ver erros tanto de um lado e do outro, sem se falar no lance do possível penal, que a meu ver foi pênalti mas o VAR entendeu como lance de choque normal, eu só acho uma coisa, o Vozão tem que correr atrás dos três pontos, na próxima partida, porque o Botafogo, entrou com recurso, e não deu nada, o palmeiras conseguiu reaver os pontos.
Perfeita análise ,Oliveira!!
O resultado foi injusto,fruto de uma arbitragem frouxa e covarde!!
Mas é assim mesmo,contra tudo e contra todos. Frase clichê mas é a única que se adequa a essa situação…
Deus queira que mantenhamos essa pegada. Se assim for,ficar entra os 10 sera algo não tão impossível assim…Força, foco e fé…Vamos conseguir nossos objetivos… E hoje reafirmo mais uma vez: nem Ceará e nem Fortaleza caem…O dever de casa tem que ser feito à todo custo pois fora de casa é isso que vimos ontem contra o Ceará.
Saudações alvinegras. E como é bom ver o blog ativo mais uma vez!!
Parabéns Grazianni!!! Como sempre vc analisa o jogo ou os jogos com um olhar clínico e com essa competencia q lhe é peculiar.
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