O erro com repercussão nacional do árbitro de vídeo Rodrigo Nunes de Sá, do Rio de Janeiro, que não avaliou como pênalti o lance entre o goleiro Tiago Volpi e atacante Fellipe Cardoso no encontro entre Ceará e São Paulo, jogo válido pela 15a. rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, não foi suficiente para que ele fosse retirado da escala pela comissão de arbitragem, comandada por Leonardo Gaciba.

O árbitro está novamente escalado para comandar o VAR na 16a. rodada da competição, desta vez na partida entre Grêmio e Athlético-PR, em Porto Alegre, no próximo sábado.

Já o árbitro de campo de São Paulo x Ceará, o pernambucano Gilberto Castro Júnior, não aparece na escala divulgada pela CBF.

O homem do apito para Ceará x Flamengo, no domingo que vem, no Castelão, será Wilton Pereira Sampaio, de Goiás. No VAR estará Caio Max Augusto Vieira, do Rio Grande do Norte.

Em tempo: diante do cenário e de tamanho equívoco, fica difícil avaliar o que é preciso para que um árbitro seja punido pela comissão. A falta de ação dos comandantes da arbitragem nacional deixa a clara impressão de que errar não é um problema e o prêmio é seguir na escala normalmente. A não ser que o árbitro de vídeo tenha determinado a penalidade é o árbitro de campo tenha ignorado. Mas sem transparência e divulgação dos áudios, fica impossível saber.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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