Foto: Julio Caesar

Mais do que qualquer um, eram os torcedores do Ceará – especialmente os sócios e os que frequentam o Castelão – que tinham curiosidade e direito de conhecer todas as despesas para organizar uma partida da equipe na Série A do Campeonato Brasileiro.

No encontro de domingo passado contra o Flamengo – terceira maior renda da história do futebol do Nordeste (R$ 2.119.235,00) – chamou atenção o valor de R$ 266.282,05 no item outras despesas do borderô. Como usualmente faz, o Ceará não divulgou o detalhamento, da mesma forma que o Fortaleza e a Federação Cearense agem.

Nesta quarta-feira, entretanto, o Alvinegro optou por revelar todas as despesas que compuseram os gastos, até então omitidas. Trata-se de uma avanço grande de transparência da diretoria com a sua torcida. Que seja também o início de um padrão para ser seguido pelo próprio clube, por Fortaleza e Federação Cearense.

A divulgação também faz o torcedor conhecer a complexidade da organização de uma partida de futebol profissional.

O serviço mais caro foi o de segurança, que custou R$ 71.325 mil. Já os mais baratos são os de supervisão de jogo e o de distribuição de ingressos da APCDEC (para que os profissionais de imprensa possam adentrar ao estádio para trabalhar), ambos a R$ 100.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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