Na última segunda-feira (29), o governo da Itália apresentou carta à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) expressando sua intenção de se tornar observador associado.
No documento, o país destaca “a consolidação das relações bilaterais com todos os países lusófonos” e afirma que a Itália é “o país não lusófono com o maior número de cátedras universitárias de língua portuguesa”.
Além disso, a carta, que foi assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Itália, Angelino Alfano, afirma que “a tradicional vocação italiana para o diálogo, para a mediação e para a integração cultural fazem da Itália um parceiro credível para a comunidade, que, graças à crescente adesão de observadores associados, está a tornar-se cada vez mais um foro de encontro e de diálogo para países de diversas áreas geográficas”, apurou a Lusa.
O documento foi direcionado à secretária-executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira, e deverá ter uma resposta oficial durante a próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade, em Cabo Verde. O encontro ainda não tem data marcada.
Atualmente, dez países têm o estatuto de observador associado à CPLP: Geórgia, Hungria, Japão, República Tcheca, Eslováquia, ilhas Maurícias, Namíbia, Senegal, Turquia e Uruguai.
São países membros da CPLP: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.