Dos oito estudantes do Ensino Médio que representarão o Brasil na Olimpíada Internacional de Linguística (IOL), dois são de Fortaleza. Brendon Diniz Borck e Catarina de Freitas Oliveira viajarão a Praga, capital da República Tcheca, para o evento que acontecerá entre 26 e 30 de julho.

Os alunos foram selecionados no último fim de semana na terceira etapa da Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL), que ocorreu na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), em São Paulo.

Não é a primeira vez que o Brasil marca participação na IOL. No ano passado, um grupo de quatro estudantes esteve em Dublin, na Irlanda. Na ocasião, Gustavo Palote da Silva Martins, de Londrina (PR), foi um dos destaques na competição e recebeu uma menção honrosa por se destacar na prova individual. Este ano, ele repetiu a bom desempenho e vai para Praga também.

Abaixo, a lista dos classificados:

Ana Luiza Nunes – São Gotardo/MG
Artur Corrêa Souza – Porto Alegre/RS
Brendon Diniz Borck – Fortaleza/CE
Catarina de Freitas Oliveira – Fortaleza/CE
Gustavo Palote da Silva Martins – Londrina/PR
Jade Yarden Steinmetz – São Paulo/SP
João Henrique Oliveira Fontes – Rio de Janeiro/RJ
Pedro Marinho Rocha – Lauro de Freitas/BA

Olimpíada Brasileira de Linguística
A primeira etapa da OBL aconteceu em setembro de 2017, via internet. Os estudantes fizeram o exame inicial por celular (ou computador), utilizando uma solução criada pelo Instituto Vertere, que apoia o evento. A utilização da aplicação, desde 2016, tem contribuído para ampliar o alcance Olimpíada. Em 2016, a OBL contou com 1464 inscritos; já na última edição, o número saltou para 5355 inscrições de 24 estados brasileiros.

A segunda fase foi realizada no formato presencial em outubro passado.

A terceira etapa foi concluída na semana passada, em evento presencial, na Escola de Linguística de Outono, sediada na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Durante uma semana, 60 estudantes, de 13 estados, participaram de uma intensa programação sobre o universo da Linguística, incluindo palestras, debates e provas olímpicas que elegeram os oito participantes para representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Linguística (IOL).

“As Olimpíadas de Conhecimento têm o poder de transformar o ambiente escolar. Longe de criar um clima competitivo, as Olimpíadas geram um estado de encantamento pela disciplina ao conduzir os alunos a uma experiência desafiadora, com uma pedagogia diferente da em sala de aula. A pedagogia baseada em problemas, aplicada nesse tipo de evento, permite que o aluno desenvolva autonomia e, consequentemente, resgate sua autoestima”, explica Daniel Lavouras, que compõe a direção do Instituto Vertere.

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Elves Rabelo

Jornalista, pós-graduado em Assessoria de Comunicação e, atualmente, atua em Comunicação Institucional. . Sugestões de pauta: elvesarabelo@gmail.com

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