Queria hoje escrever aqui sobre o efeito da música nos bebês, da barriga até depois de nascidos. Como eu venho de uma família suuuuper musical, a minha gravidez não poderia ter sido diferente.

A única hora que escuto música hoje em dia é no carro então logo depois que soube que estava grávida me muni de CDs com músicas de crianças. Era pra mim e era pra Laís já ir se animando para a festa que ia ser nossas vidas com a chegada dela.

No repertório muito Balão Mágico, Adriana Partipim, Arca de Noé entre outros, a maioria músicas da minha época de criança. Mas tinha uma que quando eu ligava o rádio seeeempre passava e eu não aguentava de abuso da tal música. Era a maldita Shimbalaiê, da Maria Gadu, maldita antes e bendita agora. Vou explicar o porquê.

Sabe aquelas músicas que você escuta uma frase dela e ela passa uma semana na sua cabeça sem parar? Pois é, era a Shimbalaiê comigo, na gravidez. Bastava eu ouvir um XIM, e a Shimbalaiê dominava meus pensamentos o dia todo. Ela ia começar a tocar no rádio, eu já mudava, mas já era, eu já estava shimbalaiêrmente dominada.

Aí, um belo dia, depois do nascimento da Laís, como ela era muuuito escandalosa, eu me peguei um dia, do nada, colocando minha neném pra dormir, cantando SHIMBALAIÊ. Foi um momento mágico! É sério! Ela parou de chorar e dormiu e eu, claro, fiquei o resto da noite cantarolando a maldita, que já estava se tornando bendita.

Em outros momentos a música foi usada como teste e sempre dava certo. Incrível! Era eu, a babá, o marido, as tias estávamos todos dominados e usando do artifício shimbalaiêsco para acalmar a “apurrinhadinha”.

Hoje, a bendita canção, toca muitas vezes nas nossas vidas e é bem-vinda sempre. A música é linda, a melodia é linda, sou apaixonada por ela. E a Laís também. Para testar, é só falar a palavra mágica, que ela já abre um sorriso lindo.

Shimbalaiê é nossa trilha sonora, uma das! Taí a famosa.

Gravidinhas, coloquem muita música na vida dos seus bebês, desde já. Eles gostam muito e se acalmam. Eu tive a prova de que eles também reconhecem as músicas que ouviram na barriga. Parece que faz lembrar aquele quentinho lá de dentro.

Viva a Maria Gadu!

About the Author

Carol Bedê

Jornalista. Mãe da Laís e do Vinícius. Já quis ser muita coisa...depois de terminar a faculdade de letras, uma especialização e a faculdade de comunicação social (jornalismo), de uma coisa tive certeza: o que eu quero mesmo é escrever. Já escrevi sobre muitos assuntos. Tentei até fazer poesia, mas nunca achava que conseguia. Depois de ser mãe resolvi escrever sobre ser mãe, sobre bebês, sobre crianças e sobre esse mundo. E só agora acho que consigo fazer poesia.

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