Oi, mamães!

Desculpem a minha ausência por aqui, mas realmente vou ficar em falta alguns dias com vocês, pois estamos de (quase) mudança de casa. Aí vocês podem imaginar a minha correria…Vou tentar continuar com a frequência de posts de sempre, quando não der, me entendam e não me abandoneeeeeem!

Como eu disse em um post anterior, eu estou cercada de amigas grávidas e uma dessas choronas me perguntou sobre exames que ela tem que fazer durante a gestação. Achei bem explicadinha essa ‘coletânea’ de exames que a Revista Pais e Filhos selecionou com a consultoria de uma especialista no assunto, claro. Então, vou reproduzir aqui para vocês. Maaaas queria dizer que cada médico tem seu jeito e seu tempo para pedir exames, não vá ficar louca se ele não pedir algum ou não pediu AINDA, converse com seu obstetra, calmaaaaaaaaa hehe!

Vamos lá?

Os exames que você precisa fazer antes de se tornar mãe


Você descobriu que está grávida, já contou para toda a família e comemorou, riu, chorou. Eis o momento em que a futura mãe costuma se perguntar: “Será que o meu bebê está bem? O que eu faço agora?”. Bom, procurar um obstetra é o primeiro passo. É ele quem estará com você acompanhando tudo o que acontecer em sua barriga pelo menos até o momento do tão esperado – e temido – parto. Esse acompanhamento gestacional ajuda a identificar problemas que possam vir a assolar a mãe e o feto. A ação preventiva é a melhor maneira de evitar o desenvolvimento de doenças que possam prejudicar a gravidez. Os exames pré-natais devem ser feitos por todas as mulheres gestantes, apresentem elas gravidez de risco ou não.

O ideal é que a mulher que esteja pensando em engravidar já procure logo seu ginecologista e comece os exames de check-up. Será visto se há predisposição genética (no histórico familiar dos futuros mãe e pai, por exemplo) para o desenvolvimento de alguma doença; se existem fatores que tornem a gravidez de risco (como beber, fumar, etc.); entre outras medidas. O intuito aqui também é identificar possíveis patologias logo de cara para saber como lidar com o problema durante a gestação, conferindo um desenvolvimento mais saudável para mãe e bebê.
Mas como muitas vezes a cegonha chega sem ser chamada, a gente preparou uma lista básica de exames a que a futura mãe deve se submeter antes de o bebê nascer.

Na 1ª primeira bateria de exames haverá: tipagem de sangue ABO e Rh, hemograma, detecção de doenças como diabetes, sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite, HIV 1 e 2, cultura de urina e exame de fezes.
Pouco tempo depois, será feito um ultrassom transvaginal para verificar se o embrião está bem implantado no útero e também para delimitar o tempo de gestação e se ela é múltipla (prepare-se para esta revelação!).

Até a 12ª semana de gravidez será realizada a biópsia de Vilocorial, para examinar fragmentos da placenta. Da 15ª até a 24ª semana de gestação haverá coleta do líquido amniótico, chamada amniocentese. Ambos os exames são invasivos e indicados para gestantes que tenham mais de 35 anos ou para as que estão abaixo desta idade, mas que têm histórico familiar de doenças cromossômicas (como a Síndrome de Down).
Entre a 14ª e 16ª semanas de gravidez será feito o ultrassom morfológico de 1º trimestre, que poderá identificar a anencefalia fetal – em qualquer grau –, além de medir o tamanho da nuca do bebê e se há acúmulo excessivo de líquido nessa região. Esta análise é chamada de Translucência Nucal e irá verificar as chances do bebê ter alterações cromossômicas, más-formações – por exemplo, a cardiopatia congênita – e/ou síndromes genéticas.

Perto do 5º mês de gestação, será feito o ultrassom morfológico de 2º trimestre para que se observe o feto em detalhes. Também terá vez o ecocardiograma fetal – similar a um ultrassom, mas focado no coração do feto –, que, ao contrário do que se costuma pensar, é indicado para todas as mulheres. Nele, busca-se identificar sinais de má-formação cardíaca. A Dra. Maria Virgínia Lima Machado, especialista em cardiopatias fetais, ressalta a importância desse exame, que já pode ser feito a partir da 14ª semana gestacional – pois o coração é o primeiro órgão a se formar.

As cardiopatias congênitas estão presentes em 6 a 8 crianças a cada 1000 nascidas vivas, apresentando uma maior incidência do que a Síndrome de Down, por exemplo, que atinge 1 a cada 700 bebês, segundo dados da Dra. Virgínia. Se identificada(s) alguma(s) característica(s) da cardiopatia, inicia-se um tratamento intrauterino ou, nos casos mais graves, já há a preparação para uma cirurgia neonatal, feita de 24 a 48 horas após o nascimento do bebê.

No 6º mês de gestação, há o exame de sobrecarga de glicose – também conhecido como teste de O’Sullivan (GPD) –, que mede a glicemia após a ingestão de líquido calórico para avaliar a incidência de diabetes gestacional.

A gravidez está chegando ao final e nos 7º e 8º meses de gestação a futura mãe fará ultrassom morfológico com Dopler, que analisa ossos, órgãos e fluxo de sangue do bebê no cordão umbilical e artérias uterinas. Ele detectará cerca de 90% das más-formações existentes, além de verificar se o feto está do tamanho adequado ao período gestacional. Fora isso, há ultrassons rotineiros para checar o peso do bebê, a quantidade de líquido amniótico presente e outros fatores, dependendo do andamento da gestação.

O último ultrassom geralmente ocorre entre a 36ª e a 39ª semanas de gravidez, fase em que é essencial acompanhar a movimentação do bebê no útero, pois o momento do parto não está distante. Além de tudo isso, há outros exames adicionais que seu obstetra poderá lhe pedir em casos específicos. E, vale lembrar: em cada consulta pré-natal devem ser avaliados o peso da futura mãe, sua pressão arterial e altura do útero.

Quando o bebê nascer, os cuidados não param! Devem ser feitos os testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho, entre outros. Você ainda pode conhecer os exames que, dentro de alguns anos, poderão estar cobertos pelos planos de saúde e incorporados à lista básica de exames preventivos que toda mãe deve se submeter ou ao seu bebê.

Consultoria: Dra. Maria Virgínia Lima Machado – cardiologista fetal.

Fonte: Revista Pais e Filhos

About the Author

Carol Bedê

Jornalista. Mãe da Laís e do Vinícius. Já quis ser muita coisa...depois de terminar a faculdade de letras, uma especialização e a faculdade de comunicação social (jornalismo), de uma coisa tive certeza: o que eu quero mesmo é escrever. Já escrevi sobre muitos assuntos. Tentei até fazer poesia, mas nunca achava que conseguia. Depois de ser mãe resolvi escrever sobre ser mãe, sobre bebês, sobre crianças e sobre esse mundo. E só agora acho que consigo fazer poesia.

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