Karim Aïnouz quando do lançamento em Fortaleza do filme Praia do Futuro, em 2014, com Wagner Moura, Jesuíta Barbosa e Clemens Schick (foto no cartaz) no elenco (Foto: Iana Soares-O POVO)

O Império, do cineasta cearense Karim Ainöuz, é um dos contemplados pelo Edital de Cinema 2016 do BNDES. O longa metragem terá R$ 1 milhão. O Banco vai apoiar com R$ 15 milhões a produção de 22 novos filmes brasileiros.

Os outros selecionados foram Malês, de Antonio Pitanga e Walter Carvalho; O Luto de Joana, de Cristiane Oliveira, e; Relato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes. Cada um vai receber R$ 1 milhão.

Karim é hoje o principal diretor de cinema cearense. São dele títulos como Praia do Futuro, Madame Satã e O Céu de Suely. Leia aqui entrevista dele nas Páginas Azuis do O POVO.

Na categoria Ficção, o Grupo 1 premia, com R$ 1 milhão cada, dois projetos que, no entendimento do banco, priorizem o sucesso comercial, sem prejuízo da qualidade artística e técnica. Foram selecionados neste grupo Eduardo e Mônica, de René Sampaio, e Maldita, de Tomás Portella.

No Grupo 2 da categoria Ficção, são filmes que, para o BNDES, priorizem reconhecimento artístico e técnico no mercado internacional.  Pelo menos um dos filmes contemplados deve ser de um cineasta estreante. E este foi O Clube dos Anjos, do diretor Angelo Defanti.
Os cinco projetos aprovados na categoria Documentário — e que receberão R$ 500 mil cada um — são: Aurora, de João Vieira Torres; Como Seria?, de Daniel Gonçalves; Em Nome Desta Terra, de Aurélio Michiles; PRK30, de Eduardo Albergaria e Paulo de Barros, e; Vozes no Silencio, de Renata Maria Coimbra.
Finalização é uma categoria que apóia com R$ 500 mil. Na lista,  as produções Canastra Suja, de Caio Sóh, e Simonal, de Leonardo Domingues. Por fim, a coprodução internacional selecionada, para apoio também de R$ 500 mil, foi Los Silencios, de Beatriz Seigner. Será feito com a Colômbia e terá, ainda, participação francesa.
Com este Edital de Cinema do BNDES, o banco federal chega à marca de 444 filmes apoiados, com R$ 216 milhões. A primeira edição foi lançada em 1995. O Banco oferece ainda linhas de crédito de longo prazo e fundos de investimento (Funcines) para o setor audiovisual.
É dinheiro para toda a cadeia produtiva. Da produção de filmes até planos de negócios de produtoras, construção e digitalização de salas de cinema e patrocínio a festivais e eventos por todo o País.

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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