Fortaleza – É duro o papel da equipe econômica do Governo Temer. Precisa agir para sarar o rombo nas contas públicas e isto implica cortar.

Aliás, mais do que isso: fazer um massacre da serra elétrica nas despesas. Como O POVO mostra hoje em sua manchete, o cidadão acaba pagando este pato.

E é importante não esquecer a origem de nossa tragédia. A gênese está na Era Lula-Dilma.

Programas como o Fies – ampliado de modo irresponsável – e Ciência sem Fronteiras – criado de modo irresponsável – explicam em larga medida o ponto a que chegamos.

Sobre o Fies, uma boa ideia deformada: os 182 mil contratos de financiamento de 2009 foram multiplicados para 1,9 milhão, em 2015 – dados da Fazenda citados no Editorial do O Globo de hoje e confirmados pelo Blog.

Havia excesso de crédito.  Até estudantes quem nem precisavam tanto assim morderam um pedaço. Sabe como é. Já muitas faculdades mitigaram seus riscos – essa coisa capitalista – ao cobrar o boleto do Tesouro.

A propósito do Ciência sem Fronteiras, quase todo mundo conhece alguém contemplado.

Peça para ver o passaporte e também algum relatório das atividades acadêmicas.

Carimbos haverá muitos. Contribuição para a ciência…não, bem provável que não.

E nem se poderia esperar tanto assim de alunos de graduação.

Sim, a brincadeira deveria ser coisa para País rico. Mas não somos, de dinheiro.

Ah, só lembrando. Recessão e desemprego foram doenças que adquirirmos antes. Não foram transmitidas pelo atual Governo.

 

 

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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