Fortaleza – As privatizações e concessões de ativos à iniciativa privada tem sido o caminho buscado pelo Governo Federal, o Ceará e a Prefeitura de Fortaleza para impulsionar a economia na crise, gerar receitas e desafogar os cofres públicos da conta de custeio. A necessidade de caixa não é a única razão. Custa caro mantê-los. Leia aqui na reportagem de Irna Cavalcante, do O POVO.
E leia também. O que é determinante para uma concessão pública ser bem sucedida. O aeroporto de Brasília deu certo, já o de Viracopos, em Campinas (SP), está voltando para o Poder Público.
No caso do Acquário Ceará, com obras iniciadas em 2012 e hoje paralisadas, foram investidos US$ 43 milhões pelo contribuinte cearense. O governador Camilo Santana (PT) decidiu não por mais dinheiro no projeto e pretende entregar ao setor privado mediante concessão.
Impossível algum Investidor privado aparecer com um Plano de Negócios PARA ESSE esqueleto de Aquário que revele um TIR atraente, um Payback razoável e uma exposição de capital moderada. Não existe geração de caixa futuro capaz de permitir concessão/privatização desse Mamute ao capital privado. Nem mesmo o ocioso CEC tem viabilidade, e muito menos o absurdo CFO. O GE só tem CAGECE e todo o Complexo Industrial e Portuário do PECÉM capaz de fazer alguém olhar para nós.