Fortaleza – É um velho paradoxo. Quanto mais cheio o caixa, maior a capacidade de fazer bobagem. Na história recente do Ceará, estamos cheios (com trocadilho) de exemplos. O Acquario vazio é o principal.

Mas eis que o caixa foi secando, assim como os açudes (o Acquario nem encheu), e o governador Camilo Santana (PT) fez o que lhe restava: buscou dinheiro novo. E ele começa a chegar. Neste momento, na forma de um hub.

Sejamos justos, a então presidente Dilma Rousseff foi determinante, pois incluiu o Pinto Martins no rol de privatizados. Reparou? Foi importante quando seguiu a antítese do que apregoa o estatizante PT.

O hub implica a abertura para novos voos e novos negócios (como O POVO demonstra hoje). Isto pressupõe uma máquina pública que siga um plano de voo congruente com uma visão estratégica.

Traduzindo, um Estado que cumpra seus deveres básicos e enxergue adiante, bem adiante. O lançamento do Ceará 2050, amanhã de manhã, coincide (homofonias à parte) com a imensa necessidade de o Ceará investir em planejamento, após sucessivos investimentos caros e inócuos.

As circunstâncias econômicas e o amadurecimento dos cidadãos ante os escândalos nacionais, impõem esta agenda voltada para o privado. Noutros termos, o anúncio feito na segunda-feira passada marca uma decolagem, não um pouso.

Leia aqui

About the Author

Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

View All Articles