Gabriel Chaim conversou ao lado do tambem fotógrafo Juan Esteves  (Fotos: Jocélio Leal)

Fortaleza – O fotógrafo paraense Gabriel Chaim diz que fotografar guerra é o que mais sabe fazer, mas antes fotografava comida.

Durante cerca de 90 minutos, ele apresentou alguns trabalhos e conversou com a plateia no Museu da Fotografia. O Museu exibe trabalhos de Chaim na mostra “Na linha de frente”, com imagens de países em conflitos armados.

Em 2011, ele começou a fotografar pratos em Dubai. Era um tempo em que estudava gastronomia. A guerra começou a ser a pauta da vida quando começou a fazer o projeto Kithen4life.

O projeto era fotografar a comida de quem não tinha nada para comer.

Em 2013 ele passou a cobrir o conflito sírio. Chaim chegou a ficar preso por sete dias na Turquia com membros do Estado Islâmico na mesma cela.

Chaim; o diretor do Museu, Sílvio Frota, e o fotógrafo e crítico Juan Esteves

Ele contou que em 2014 fotografou uma moça refugiada com queimaduras por ácido, em Guarulhos (SP).

A foto saiu no site G1 sem maiores repercussões no Brasil. Depois ele teve a imagem exposta em Londres.

O jornal inglês The Guardian publicou matéria sobre a exposição e uma organização pagou cirurgias plásticas e tratamento para a moça.

Hoje ela mora na Alemanha. A foto está no acervo do Museu da Fotografia.

About the Author

Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

View All Articles