Brasília – O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vetou a aquisição de 100% do capital social da Liquigás pela Ultragaz.

O voto da relatora Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt foi seguido.
Ao dar não, ela alegou riscos de impactos negativos para os consumidores.

Na avaliação do Cade, a compra da Liquigás elevaria a possibilidade da Ultragaz exercer sua posição dominante no mercado de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

Em agosto de 2017, a Superintendência-Geral do Cade já havia emitido parecer vetando. Via ameaça no que considerou elevada concentração resultante da operação.

No Brasil, quatro empresas respondem por mais de 85% da oferta. Uma delas é a cearense Nacional Gás, do Grupo Edson Queiroz.

Ultragaz e Liquigás são a líder e a vice líder em participação de mercado de GLP.

Na hipótese de aprovação da operação, a nova empresa responderia por mais de 40% das vendas em vários estados do País.

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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