Fortaleza – A alemã Fraport, a concessionária do Aeroporto Pinto Martins, é a única das vencedoras dos leilões ocorridos há um ano que não começou suas obras. Além de Fortaleza, passaram a ter operação privada os terminais de Salvador, Florianópolis e Porto Alegre – este último também operado pela Fraport. Mas O POVO mostrou no último dia 18 que a Fraport já isolou parte da área do lado oeste do terminal para iniciar as obras de expansão do embarque e desembarque internacional. A demora tem uma razão legal.
A Fraport precisa de aval da Justiça para começar a demolir a estrutura antiga. No próximo dia 27, o juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª vara de Brasília, visitará o canteiro de obras abandonado. A esperança é que a vistoria leve a uma decisão que resolva o impasse entre o antigo consórcio e a Infraero, a antiga operadora do Aeroporto.
Em janeiro, a CEO da Fraport disse que o investimento previsto de R$ 800 milhões na execução das obras de expansão. O valor é destinado à realização das fases 1B e C das obras, que contempla a contratação do consórcio Método e Passarelli, a compra de equipamentos, o desenvolvimento e a gestão do projeto.