Fortaleza – Gentil Barreira fazia fotografias esta tarde no jardim do O POVO. O foco era a escultura Sem título (1978), de Sérvulo Esmeraldo, recentemente restaurada. Ele produzia para a exposição “Casa do jornalista: fragmentos de uma imprensa citadina”, a entrar em cartaz no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB Fortaleza), nesta quarta-feira, 9, a partir das 18h30min. As visitações são gratuitas e prosseguem até 30 de junho.
Com curadoria do jornalista e historiador Nilton Melo Almeida e da crítica de arte Jacqueline Medeiros, a exposição mostra extratos do acervo da Associação Cearense de Imprensa (ACI). Faz conexões com fases da história da imprensa cearense e brasileira e com outros acervos e arquivos particulares.
A exposição terá objetos, fotografias e fichas de filiação à ACI. Também elementos iconográficos que apresentam redatores, repórteres, editores, locutores, colaboradores, linotipistas, revisores, impressores, gazeteiros, locutores e fotógrafos. Profissionais que trabalharam ou ainda exercem atividade na imprensa cearense.
Três artistas
Segundo Nilton, três artistas promovem o diálogo entre arte, imprensa, jornal e fato jornalístico: Sérvulo Esmeraldo, com a fotografia de Gentil; Cildo Meireles, com “Inserções em circuitos ideológicos: projeto cédula (1975), que se destacou pelo trabalho em carimbo em notas de um cruzeiro, com a mensagem “Quem matou Herzog?” (Vladimir Herzog, jornalista); e Bruno Faria, com “Estudo para Recife, há 25 anos atrás” (2008), realizada a partir de coluna de um jornal de Recife, pertencente ao acervo de arte do BNB.
Da Coleção Oswaldo Araújo, formada por primeiras edições de revistas e jornais, serão exibidos alguns exemplares mais relevantes para a história da imprensa local.