Fortaleza – Há exatamente um ano, hospitais públicos do Reino Unido deram o alarme. Estavam sendo vítimas de um ciberataque. Logo em seguida viu-se que não era pontual. Havia uma ação internacional pelo vírus batizado de WannaCry.  Para o mundo, foi algo como um “11 de setembro” virtual. Desde então, a ciberdefesa foi para a mesa do alto comando das corporações. E  só cresce em importância.

O ataque afetou mais de 200 mil sistemas em 150 países. Na Espanha, as autoridades também emitiram alertas. Em Portugal, empresas como EDP, Santander e a consultora KPMG foram atingidas. O Brasil também foi afetado. No Ceará, empresas também sofreram os efeitos. O modo de atuação das ameaças do gênero havia sido descrito pelo Blog dois dias antes.

A empresa cearense Morphus Segurança da Informação havia emplacado o sexto caso de repercussão internacional no segmento de defesa contra ataques cibernéticos. O SANS, instituição de pesquisa nos EUA, destacou nova pesquisa naquela semana. Clique e leia aqui

A descoberta foi o que em informatiquês chamam de Botnet, uma rede de computadores domésticos infectada que pode ser usada para ataques globais. Um ano depois, o CEO da Morphus, Rawlison Brito, afirma que mudou a sensibilidade dos presidentes ds companhias.

Vulnerabilidades

O WannaCry explorou uma vulnerabilidade do sistema operacional Microsoft Windows. No dia do ataque,  Renato Marinho, sócio-diretor da Morphus, recebeu muitas ligações de empresas querendo se precaver ao ataque do vírus. Ele orientou que atualizar o Windows para a última versão e ter cópia de segurança dos dados são atitudes básicas a se tomar, mas só isso não basta. Álvaro Teófilo, diretor de produtos Tempest Security, disse que as empresas têm de investir em tecnologia para se manterem seguras.

O Brasil é o sétimo país que mais gerou ciberataques no mundo em 2017, segundo o Relatório de Ameaças à Segurança na Internet (ISTR, na sigla em inglês), divulgado em março pela empresa de segurança digital Symantec, em São Paulo. Foram analisados 157 países. Fica atrás de Estados Unidos, China, Índia, Rússia, Alemanha e Japão.

Em outubro de 2017, a imprensa noticiou o vírus Bad Rabbit. O modo de operação dele era idêntico aos demais. Invade computadores e “sequestra” os arquivos exigindo pagamento.O ataque foi identificado principalmente na Rússia e na Ucrânia.

TIC

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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