Museu Nacional é da alçada da UFRJ (Foto: Tânia Rego- Agência Brasil)

Fortaleza – A negligência com o Museu Nacional atravessou governos. Vem de longe e percorre o debate sobre a reforma da previdência. O chefe da Assessoria Especial do Ministério da Fazenda, Marcos Mendes, demonstrou em artigo no Estadão que a receita da UFRJ (assim como as demais federais) é alocada fortemente na previdência. Nisto, chama a atenção, o silêncio médio da Academia.

“Nos últimos três anos, a direção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apoiou deputados federais a proporem emendas para destinar verbas para a criação de uma rádio FM na universidade. Não houve, entretanto, esforço semelhante para auxiliar na recuperação do Museu Nacional”, diz Marcos.

Às críticas de que o teto dos gastos teria cortado recursos, ele responde que, ao con­trá­rio, a ver­ba des­ti­na­da à uni­ver­si­da­de au­men­tou 2% aci­ma da in­fla­ção. A conta com os servidores explica. Sim, eles compõem a Universidade. Mas o ponto é discutir o modelo. E a Academia meio que ignora  esta conta.

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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