Anitta sofre com o patrulhamento porque não aderiu à campanha contra Bolsonaro (Fotos: Reprodução Instagram)

Fortaleza – Ficar refém é uma situação não voluntária. Deve ser no máximo inconsciente. Quando um comentarista político comete o erro de fazer previsões em vez de análises, fica refém do que disse. Acontece o mesmo no esporte. Na arte, quando um artista investe em um nicho de mercado cuja bandeira não é artística, mas militante de algum movimento ou partido, dá-se o mesmo.

Em algum momento a cobrança virá. Implacável. Na semana que passou, a cantora Anitta, musa da parada LGBT de São Paulo este ano, começou a ser pressionada porque não entrou na campanha #EleNao.

Chegou-se ao cúmulo de cobrar uma posição dela ao verem que a moça começou a seguir uma amiga que votaria em Bolsonaro. Ludmilla também foi alvo.

Elas têm todo o direito de não assumir posição nenhuma. A questão é mercadológica. Ficaram reféns porque quiseram.

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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