Mais Médicos no Ceará tem cubanos atuando em quase um terço dos postos abertos (Foto: Camila de Almeida- O POVO)

Fortaleza – Cuba não demonstrou o menor apreço pela saúde e bem estar dos brasileiros que dependem dos préstimos de seus profissionais do programa Mais Médicos. 

Ao bater em retirada, a Ditadura cubana é a agente deste abandono, e não o nem sequer empossado presidente Bolsonaro. Ele se manifestou pelo Twitter. No Ceará são quase 500. Leia aqui.

A rigor, de concreto mesmo há a manifestada intenção do presidente eleito de rever as regras do programa. Quais sejam: estabelecer a contratação individual (e não com a Ditadura cubana) e aplicar aos profissionais caribenhos a revalidação do diploma médico.

Esta exigência é, em verdade, uma intenção. Nem é certeza, visto que a condição sine qua non para todas as áreas foi anulada pelo STF em placar de 6×2 (contra o voto do relator Marco Aurélio de Mello e da ministra Rosa Weber) para os médicos do Programa.

Marco Aurélio condenara a dispensa da revalidação e o pagamento de salário menor aos médicos do MM. Pela ordem, por conta do risco à saúde da população e o tratamento aviltante em relação aos demais médicos do programa, violando a dignidade deles.

Ou seja, com o aval do STF,  sem arrepio da lei, apenas do bom senso e das corporações de médicos brasileiros. 

Os profissionais cubanos e das demais nacionalidades não têm de passar pelo Revalida. Eles obtêm registro provisório por três anos para atuar na atenção básica e com validade restrita ao local para onde são designados. Sim, mais uma jabuticaba no nosso pomar.

O Mais Médicos não é feito apenas por médicos de Cuba. Mas há, e até as ondas do Malecón sabem, uma especial simpatia pelos rapazes e moças vindos de lá por conta de outra simpatia. A simpatia pela Ditadura. Quem faz isso? Nossa gloriosa Esquerda e seus tentáculos tentadores.

Há uma espécie de regojizo coletivo, na base do ninguém solta a mão de ninguém, com os serviços prestados pelo médicos formados em uma das 25 faculdades de medicina cubanas. 

Seriam eles a prova viva de que a Ditadura não é tão má assim. Malvadas eram a brasileira, chilena, argentina…quando na verdade todas são o mesmo pavor: ditaduras.

Quando assim agem, mandando às favas as regras do País, o respeito à Academia e à saúde das pessoas – visto que alteram a regra em nome do jogo – os que atacam “tudo isso que está aí” e defendem “tudo aquilo que está lá” cometem nada mais do que desonestidade.  

Fazer negócio com ditaduras dá nisso. Elas não são confiáveis.

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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