https://vimeo.com/297805389
Fortaleza – Os 60 anos da carreira do jovem estudante de teatro que iniciou sua carreira no cinema em pequenos papéis nas chanchadas e se consagrou como ator no Cinema Novo. Este é o roteiro de Carvana, o filme a estrear nesta quinta no cinema do Centro Dragão do Mar.
Hugo Carvana (1937-2014) foi ator de cinema, teatro e televisão, dublador, roteirista, produtor, diretor de nove longa-metragens e, contam, um grande contador de histórias.
A propósito, havia laços do artista com o Ceará. A mulher dele, Martha Alencar, é cearense. O filho mais velho, Pedro Carvana, morou em Fortaleza.
O filme traz imagens raras feitas por artistas como Lulu de Barros e Glauber Rocha. Quem dirige é uma ex-assistente dele, Lulu Corrêa. Na produção ele é o narrador de sua trajetória. Segundo o material de divulgação, “cheia de causos ora divertidos, ora emocionantes, que se misturam com a própria história cultural do País”.
Há registros diversos, desde gravações feitas nos anos 1970 até o que foi feito especialmente para o filme, em julho de 2014. Os áudios são ilustrados com um vasto material de arquivo – cenas de filmes, imagens inéditas de making of, programas de rádio, documentos e fotos do acervo pessoal.
No Cinema Novo, trabalhou com os diretores Ruy Guerra (Os Cafajestes e Os Fuzis), Paulo César Saraceni (O Desafio), Leon Hirszman (A Falecida), Joaquim Pedro de Andrade (Macunaíma), Cacá Diegues (A Grande Cidade, Os Herdeiros e Quando o Carnaval Chegar) e Glauber Rocha (Câncer, O Leão de Sete Cabeças e Terra em Transe).
Carvana atuou ainda em filmes de Neville de Almeida (Jardim de Guerra), Antonio Calmon (O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil, no qual foi também produtor) e Bruno Barreto (Tati), entre outros, antes de estrear na direção com Vai trabalhar, vagabundo, de 1973.
Hugo Carvana dirigiu nove longa-metragens, entre eles Se segura malandro (1978), Bar esperança, o último que fecha (1983), premiado em Gramado e Havana, e Casa da mãe Joana 2 (2013).
Hugo Carvana – filmes para o cinema
Diretor
Casa da mãe Joana 2 (2013)
Não se preocupe, nada vai dar certo (2011)
Casa da mãe Joana (2008)
Apolônio Brasil – O campeão da alegria (2003). Prêmio especial do júri no Festival de Gramado.
O homem nu (1997)
Vai trabalhar, vagabundo II – A volta (1991). Prêmio de melhor ator (Carvana) no Festival de Gramado.
Bar Esperança, o último que fecha (1983).Melhor Filme do Festival da Costa Atlântica, Cadiz , Espanha, 1984. Prêmio de Melhor Filme concedido pela UNEAC no Festival de Havana, 1983. Melhor Roteiro, Melhor Atriz (Marília Pera) e Melhor Atriz Coadjuvante (Sylvia Bandeira) no Festival de Gramado.
Se segura, malandro (1978)
Vai trabalhar, vagabundo (1973).Melhor Filme no Festival de Gramado. Prêmio Especial, para Hugo Carvana, no Prêmio Air France. Prêmio Coruja de Ouro, 1973, do INC – Melhor roteiro. Prêmio Cariddi de Ouro no Festival de Taormina (Sicília, Itália). Melhor Argumento e Melhor Música no Festival de Messina (Itália).
Ator
Rio, eu te amo(2014), segmento Dona Fulana, de Andrucha Waddington
Giovanni Improtta (2013), de José Wilker
Não se preocupe, nada vai dar certo (2011), de Hugo Carvana
5x favela – agora por nós mesmos(2009), de Cacau Amaral, Cadu Bracelos, Luciana Bezera, Manaira Carneiro, Rodrigo Felha, Wagner Novais, Luciano Vidigal
Histórias de amor duram apenas 90 minutos (2010), de Paulo Halm
A casa da mãe Joana (2008), de Hugo Carvana
Achados e perdidos (2007), de José Joffily
O maior amor do mundo (2006), de Carlos Diegues
Mais uma vez amor (2005), de Rosane Svartman
Apolônio Brasil – O campeão da alegria (2003), de Hugo Carvana
Deus é brasileiro (2003), de Carlos Diegues
Lara (2002), de Ana Maria Magalhães
A breve estória de Cândido Sampaio(2001), de Pedro Carvana
Sonhos tropicais(2001), de André Sturm
O cabeça de Copacabana (2001), de Rosane Svartman. Curta-metragem.
Mauá – O imperador e o rei (1999), de Sérgio Rezende
O homem nu (1997), de Hugo Carvana
Vai trabalhar, vagabundo II – A volta (1991)
Assim na tela como no céu (1990), de Ricado Miranda
Boca de ouro(1990), de Walter Avancini
Leila Diniz(1987), de Luiz Carlos Lacerda
Por dúvida das vias(1987), de Betse de Paula. Curta-metragem.
Avaeté, semente da vingança (1985), de Zelito Viana
Bete Balanço (1984), de Lael Rodrigues
Águia na cabeça (1984), de Paulo Thiago
Bar Esperança, o último que fecha (1983)
Mar de rosas (1978), de Ana Carolina
Se segura, malandro (1978), de Hugo Carvana
A queda(1978), de Ruy Guerra e Nelson Xavier
Anchieta, José do Brasil(1977), de Paulo César Saraceni
Tenda dos milagres(1977), de Nelson Pereira dos Santos
Gordos e magros(1976), de Mário Carneiro
A nudez de Alexandra(1976), de Pierre Kast
Ipanema, adeus(1975), de Paulo Roberto Martins
Amor, carnaval e sonhos(1973), de Paulo César Saraceni
Humor amargo(1973), de Sérgio Santeiro. Curta-metragem.
Vai trabalhar, vagabundo (1973), de Hugo Carvana
Tati (1973), Bruno Barreto
Toda nudez será castigada (1973), de Arnaldo Jabor
Câncer (1972), de Glauber Rocha
Quando o carnaval chegar (1972), de Carlos Diegues
O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil(1971), de Antonio Calmon
Matei por amor (1971), de Miguel Faria Jr
O rei dos milagres(1971), de Joel Barcellos
Procura-se uma virgem(1971), de Paulo Gil Soares
Jardim de guerra(1970), de Neville de Almeida
O leão de sete cabeças (1970), de Glauber Rocha
Pindorama (1970), de Arnaldo Jabor
Os herdeiros (1969), de Carlos Diegues
Como vai, vai bem? (1969), de Carlos Alberto Abreu
Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade
Pedro Diabo ama Rosa Meia Noite(1969), de Miguel Faria Jr
Tempo de Violência(1969), de Hugo Kusnet
Um homem e sua jaula(1969), de Fernando Campos e Paulo Gil Soares
Antonio das Mortes(1969), de Glauber Rocha
O anjo nasceu(1969), de Julio Bressane
Antes, o verão (1968), de Gerson Tavares
A vida provisória (1968), de Maurício Gomes Leite
O bravo guerreiro (1968), de Gustavo Dahl
O engano (1968), de Mario Fiorani
O homem que comprou o mundo (1968), de Eduardo Coutinho
Terra em transe (1967), de Glauber Rocha
A grande cidade (1966), de Carlos Diegues
O desafio (1966), de Paulo César Saraceni
A falecida (1965), de Leon Hirszman
Deus e o diabo na terra do sol (1964), de Glauber Rocha
Os fuzis (1963), de Ruy Guerra
Esse Rio que eu amo (1962), de Carlos Hugo Christensen
Os cafajestes (1962), de Ruy Guerra
Tudo é música (1957), de Luiz de Barros
O contrabando(1956), de Eduardo Llorente
Trabalhou bem, Genival (1955), de Luiz de Barros