Ari Neto comanda a operação da holding Arco: IPO na Nasdaq marcada pela discrição (Foto: Fábio Lima-O POVO)

São Paulo – O CEO da Arco Educação, Ari de Sá Neto, conversou com o Blog logo após o anúncio da intenção de compra do Positivo.  Ele disse que as negociações começaram há sete meses, mas as primeiras conversas já ocorreram há quatro anos. Segundo Ari, o apetite segue aberto. Produtos, empresas menores que oferecem serviços interessantes ou produtos complementares para escolas interessam. Em setembro de 2018, quando abriu o capital na Nasdaq, Ari dizia ao Blog:  “Os projetos são continuar crescendo e investindo em tecnologia e novos produtos, bem como na evolução das soluções. Além, obviamente, fazer novas aquisições. Hoje tem oito milhões de alunos na educação particular brasileira e a gente só tem 400 mil. Então tem muito espaço para crescer”. Ele confirma o que anunciara. “É uma dinâmica parecida com Netflix . Quanto mais clientes mais escala pra produzir soluções de qualidade”.

Blog JL – Quando começaram as negociações?

Ari Neto – Nossas primeiras conversas foram há 4 anos. Mas a conversas retornaram após o IPO em outubro. Então 7 meses de negociação.

Blog JL – A marca principal será Positivo?

Ari Neto – De forma alguma. Mantemos as empresas completamente independentes. Com marcas e times independentes e autônomos. São complementares regionalmente. 70 por cento dos clientes de Positivo estão no Sul e Sudeste. Enquanto que Arco tem 40 por cento de clientes no sul Sudeste

Blog JL – Em quanto tempo você espera uma resposta do Cade?

Ari Neto – Difícil de dizer. Com 1,2 milhão de alunos são 15% do mercado de escolas privadas brasileiras.

Blog JL – O apetite de Arco segue aberto?

Ari Neto – Temos o desafio de uma aquisição dessa dimensão. É importante digerir a aquisição. Mas outras aquisições de produtos, empresas menores que oferecem serviços interessantes ou produtos complementares para escolas. Estamos abertos sim. A escala de 1,2 milhão de alunos te permite investir em conteúdo de mais qualidade e tecnologia que pode impactar a aprendizagem. É uma dinâmica parecida com Netflix . Quanto mais clientes mais escala pra produzir soluções de qualidade.

 

 

 

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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