Layout esteve presente no V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, encerrado nesta quarta-feira.
Foram publicadas matérias nas páginas Mercado e Radar, do O POVO.
No total, foram 13 comissões de trabalho. A Layout vai detalhar as recomendações de cada uma delas.
Abaixo, a do painel Regionalização. A mesa de debatedores foi composta por Anco Saraiva (Rede Globo), Edward de Souza (Fiat), Giovanni di Carli (Gruponove Recife) e Fabrício Gonçalves da Costa (SECOM-PR).
A tese apresentada e aprovada por unanimidade pelos mais de 300 profissionais presentes ao painel, trouxe sete recomendações para que as diferentes esferas da indústria da comunicação atuem em favor da regionalização.
São elas:
1. Governo: Além do efetivo e grande avanço no processo de utilização da mídia regional, já em curso, o Governo poderia estimular a participação de agências regionais nas contas publicitárias das grandes empresas e órgãos públicos com atuação nacional, permitindo e considerando, na forma legal, consórcios entre agências nacionais e regionais para atendimento de contas públicas.
2. Veículos: Assumir o papel de fomentadores do desenvolvimento dos mercados regionais, estimulando as agências locais, ajudando a viabilizar estudos de mercado e pesquisas, com regularidade, nas praças que ainda são carentes de informações, além de contribuir para a capacitação técnica dos mercados. Recomendamos que esta missão seja de todos os veículos de atuação nacional e regional, uma vez que as informações sobre os mercados regionais são de interesse de todo o mercado.
3. Agências locais: Enquanto profundos entendedores das peculiaridades e idiossincrasias regionais, as agências locais precisam estar capacitadas para entender o posicionamento e a estratégia das marcas de atuação nacional, de forma que consigam contribuir com estratégias regionais pertinentes, sinérgicas com o todo e coerentes com a estratégia macro – e não apenas propondo e realizando ações isoladas.
4. Agências nacionais: Buscar a criação de parcerias com agências regionais que sejam saudáveis para ambas as partes, estimulando o desenvolvimento técnico das agências parceiras de tal forma que a prestação de serviço aos clientes atinja melhores resultados, apostando que no médio e longo prazo o desenvolvimento dos mercados regionais proporcionará maiores investimentos dos anunciantes.
5. Anunciantes privados: Desenvolver estratégias inteligentes de regionalização de sua atuação e de seus investimentos, com a adoção de linhas de comunicação próprias ou adaptadas – conforme as circunstâncias –, maximização do emprego das mídias locais e aproveitamento sistemático das oportunidades específicas de cada local e região.
6. Comunidades regionais da comunicação: Complementando e incentivando a efetiva consecução dos caminhos acima propostos, é fundamental que as comunidades regionais da comunicação – veículos, agências e fornecedores, em conjunto com anunciantes – estabeleçam programas efetivos de evolução técnica de cada mercado. Para isso sugere-se a criação de um comitê multissetorial em cada um deles, de forma a debater e estabelecer esse programa e cuidar de sua implantação.
7. ABA e FENAPRO: Dar continuidade ao Fórum Mercados Brasileiros, potencializando o evento para promover a apresentação e discussão de melhores práticas, de modo que se permita a difusão das mesmas para todo o mercado. Através, por exemplo, de portal mantido e alimentado pelas duas entidades, com a colaboração de outras organizações que se juntem a esta iniciativa, participando da discussão e ajudando a fortalecer o fórum.
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