O próximo sábado, 18 de julho, será marcado por uma mobilização solidária em prol da Casa Abrigo, mantida pelo governo estadual cearense e assiste crianças de zero a 14 anos, vítimas de abandono e violência em Fortaleza.
Na oportunidade, será promovido um mutirão com a presença de mais de cem voluntários da empresa, da primeira dama, Onélia Maria Leite de Santana e do presidente das Farmácias Pague Menos, Francisco Deusmar de Queirós, que entregará também parte do prédio reformado da instituição.
A ação será das 8 às 13h, com o slogan Viva o Bem. Faça o Bem, além de camiseta oficial. Ônibus fretados levarão os voluntários da matriz da empresa até a Casa Abrigo. O mutirão incluirá ações de jardinagem – limpeza, capinação, plantação de mudas e de uma mini-horta –, serviços de manutenção e decoração, com adesivos, grafites e pinturas. Duas equipes ficarão a cargo da recreação das crianças e outro grupo responderá pelo suporte de alimentação.
A rede também entregará brinquedos, livros, mobílias, eletrodomésticos, roupas e materiais de higiene infantil arrecadados junto a funcionários da rede e fornecedores. As doações foram estimuladas por cartazes espalhados pelos escritórios da empresa no Ceará.
“O projeto incentiva a saúde, o bem-estar e a inserção social, o que vai ao encontro da filosofia da rede. É nosso dever contribuir para essa causa, ajudando a levar alegria e melhores perspectivas para crianças vítimas do abandono e da violência”, comenta Queirós, que injetou recursos na reforma da estrutura física dos dormitórios da entidade, do refeitório, além da aquisição de novos armários, camas, beliches, berços, mesas etc. O empresário tomou a decisão de auxiliar a instituição a partir de um pedido pessoal da primeira-dama do Estado, Onélia Maria Leite de Santana.
A Casa Abrigo – situada no bairro Cristo Redentor, a Casa Abrigo iniciou operações em 1992, sob a gestão da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará. Tem capacidade para abrigar 80 crianças e adolescentes, encaminhadas pelo Conselho Tutelar ou pelo Juizado da Infância e da Juventude. Em comum, todas tiveram direitos violados e estão expostas à situação de risco pessoal e social, que levam ao afastamento provisório ou definitivo do convívio familiar.
O projeto conta com uma equipe multidisciplinar formada por assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, economistas domésticos e educadores, mantém atendimento preventivo de saúde e rica intensa agenda de atividades pedagógicas e recreativas. Os acolhidos também utilizam recursos da comunidade, como escolas, hospitais e postos de saúde. Paralelamente, a entidade adota os procedimentos para o retorno à família de origem ou integração à família substituta, por meio de visitas domiciliares e relatórios.