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Conduzir uma equipe de maneira em que todos estejam engajados é um desafio para qualquer gestor. Entenda como aplicar essa cultura comportamental na sua empresa

Fazer com que os colaboradores estejam engajados com o trabalho, cumpram a rotina com um serviço de qualidade de modo que isso gere bem-estar geral, além de melhorar a produtividade, é um dos desafios dos gestores atuais.

Para alcançar esse objetivo, tudo deve ser construído e trabalhado. De acordo com a psicóloga e coach Izabel Bandeira*, criar uma cultura de engajamento para os funcionários passa primeiro pelo próprio empresário, que deve entender que, para isso se tornar possível, todos devem mirar um objetivo comum. “Muita vezes, o gestor cobra do outro crendo que os resultados dependem somente do funcionário. O papel fundamental do líder é orientar. Cabe a ele conhecer seu papel e entender que ele é exemplo”, afirma.

Izabel explica que todo gestor deve fazer uma autoanálise e desempenhar o que será cobrado da equipe. “Conduzir o funcionário a um objetivo é fundamental. O líder deve conhecer antecipadamente o potencial de cada colaborador e entender que deve pedir algo que ele também possa dar um suporte”, observa. Ela acrescenta que a liderança deve ser colaborativa. “A equipe é formada pela soma das diferenças e cada uma com seu papel. O gestor precisa coordenar esse grupo, onde cada um exerce uma função distinta, a uma meta estabelecida.”

Para a psicóloga, a cultura de resultados é desafiante. “Cultura são valores e princípios. Todo um trabalho deve ser feito em torno disso para que as coisas passem a ser feitas de forma natural”. Ela explica que o gestor deve conduzir a equipe de maneira com que as atividades se tornem hábito, construindo assim uma cultura comportamental.

Izabel aponta que o primeiro passo deve ser dado na hora da contratação. “O processo de recrutamento deve ser bem elaborado. Buscar por funcionários que tenham os mesmo valores da empresa é fundamental. É preciso observar de antemão se essa pessoa possui habilidades e paixão pelo que faz”. Em seguida, vem a aproximação. A psicóloga aconselha que o gestor traga as pessoas para perto para criar integração: “fazer um acompanhamento do colaborador é essencial. Ser líder não é apenas falar, o gestor deve dar suporte no dia a dia”, ressalta.

Depois de o gestor fazer a autoanálise, selecionar bem sua equipe e criar uma integração entre seus funcionários, é a hora de traçar metas. “Isso gera o engajamento. A partir do momento que cada colaborador entende sua função e importância, os resultados positivos passam a surgir no negócio”, pontua a psicóloga. Ela finaliza citando a importância de comemorar os indicadores: “celebrar os resultados é indispensável para uma equipe. Os funcionários se sentem participativos e isso cria uma união na equipe”, informa. “Quando o colaborador contempla que uma meta foi atingida e percebe que fez parte daquilo, ele se sente mais motivado e passa a cumprir as atividades de maneira mais engajada.”

*Izabel Bandeira é consultora do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae/CE)

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