Crédito

Foto: edar/Pixabay

Importantes para toda empresa em crescimento, financiamentos precisam ser realizados com cautela, para que o compromisso de pagamento seja honrado

No momento da expansão de um negócio, caso o empreendedor necessite de capital para as modificações, conseguir crédito é uma das possibilidades de angariar recursos. Para tanto, é preciso entrar em contato com instituições financeiras, como bancos, para conseguir taxas de juros e opções que sejam adequadas à realidade da empresa.

No caso, linhas de crédito são uma alternativa para crescimento físico do negócio, investimento em marketing, conquista de novos clientes, diversificação do produto ou outro aspecto apropriado para desenvolvimento.

O primeiro passo antes de decidir se irá solicitar crédito é analisar quais os potenciais benefícios o investimento trará. É o que acredita Alice Mesquita, especialista em pequenos negócios*, que também explica a importância de ser realizado um estudo da capacidade de pagamento. “Qualquer que seja o caso, o empresário precisa lembrar que o empréstimo precisa ser pago, caso contrário a dívida aumenta e transforma-se em um grave problema.”

Aplicações
Para além de investimentos em infraestrutura, Alice detalha que, em algum momento, pode surgir a necessidade de investimento no capital de giro da empresa. A prática, explica, tem origem na má gestão do empreendimento, nas contas a pagar e receber. Ou seja, antes de realizar o empréstimo, o caso demanda análise para que se saiba se existem condições de efetivar o pagamento.

“Um empréstimo deve ser sempre aplicado na finalidade para a qual foi obtido, seja capital de giro ou investimento. Ao se endividar, o risco da empresa aumenta e fica cada vez mais difícil e caro conseguir mais dinheiro”, comenta Alice. A especialista também reforça que se deve observar as taxas de juro e o prazo de pagamento. No caso, empréstimos com taxa de juro superiores à rentabilidade do negócio podem acarretar na falta de dinheiro para honrar o compromisso.

Garantia
Existe a necessidade dos bancos cobrarem garantias dos financiamentos, como forma de reduzir os riscos das operações. Os dois tipos mais comuns são: garantia real, na qual é dado um bem como garantia. E a garantia pessoal, feita através de fiança ou um avalista. “O valor, o tipo da garantia e a composição vai depender do montante do crédito.”

No caso dos Microempreendedores Individuais (MEI), as opções mais comuns são de microcrédito, por conta do faturamento limitado a R$ 81 mil da categoria.

*Alice Mesquita é articuladora de atendimento do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae/CE)

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